«É o Agit! Olha o Agit!», grita um militante da JCP, em jeito de pregão, na descida da Medideira para o centro do terreno. «Já tem o Agit, o jornal da JCP?», oferece uma companheira a quem passa. Ao longo dos três dias da Festa, brigadas de venda da publicação da JCP percorreram o terreno, em turnos de 20 pessoas.
As vendas foram boas, como refere André Martelo, membro do colectivo do Agit: «Tem havido uma boa receptividade. As pessoas gostam dos temas que abordamos e dos textos em si.»
No último número do Agit, agora à venda, fala-se de temas como a «flexigurança» e as consequências da introdução do Processo de Bolonha para o ensino superior português. «O colectivo reúne, decide que temas abordar e distribui-se o trabalho. Procuramos sempre tratar temas da actualidade», explica André Martelo.
Dois jovens, sentados à sombra do espaço de Castelo Branco, desfolha o Agit que acabou de comprar e comenta entre si o que vai lendo. Como refere André, «o Agit é o Avante! da juventude. Tem uma leitura acessível e apelativa. Em poucas linhas, são explicadas as nossas posições e as nossas actividades. São muitos os jovens que ganhamos através do Agit.»